DETERMINISMO
O
Determinismo Absoluto ou Universal afirma que os fatos de nossa vida e da
história passam a ser decorrentes de um complexo sistema de causas e efeitos
inevitáveis e independentes de nossa vontade.
O
Determinismo Absoluto leva ao mecanicismo,
segundo o qual o homem é previsível e controlável como uma máquina e, portanto,
sem autodeterminação, sem liberdade.
FATALISMO
Denomina-se
fatalismo ou destino à crença de que os fatos de nossa vida dependem, não do
exercício de nossa liberdade, mas da vontade de forças superiores, como Deus ou
Deuses.
É
comum encontrarmos pessoas fatalistas. Após tragédias como enchentes, mortes no
trânsito, há sempre alguém para justificar: “Tinha de acontecer, era o destino,
estava escrito...”.
A
crença no destino nega radicalmente a liberdade humana e é maléfica para a
sociedade: pois, se o nosso destino já está predeterminado, para que educar
para o trânsito? Para que exigir das autoridades a solução das enchentes? Para
que lutar por justiça? Para que reivindicar o fim das opressões? Se somos
determinados pelo destino, não há como responsabilizar os desonestos, os
opressores, os exploradores, os ladrões e os assassinos, pois seriam, todos
eles, vítimas do destino.
Os
adeptos do fatalismo ignoram que os homens é que constroem e destroem cidades,
criam culturas, erguem civilizações, arquitetam guerras e promovem a paz.
Apesar dos condicionamentos, o homem se define pela liberdade e pela
responsabilidade.
O LIVRE-ARBÍTRIO
O Livre-arbítrio é,
basicamente, a expressão usada para significar a vontade livre de escolha, as
decisões livres. O homem tem capacidade de discernimento, o que lhe possibilita
fazer escolhas voluntárias e independentes de qualquer pressão interna ou
externa:
“O homem tem o poder
de escolher um ato ou não, independentemente das forças que o constrangem. Ser
livre é decidir e agir como se quer, sem qualquer determinação causal, quer seja
exterior (ambiente em que se vive), quer seja interior (desejos, caráter)”. (ARANHA, M. Lúcia de A. e MRTINS, M. Helena P.
Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 1986. P. 316).
O livre arbítrio, que quer dizer,
o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana entre o bem e o
mal, entre o certo e o errado, conscientemente conhecidos. Ele é, tanto uma
crença religiosa, quanto uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o
poder de decidir suas ações e pensamentos segundo seu próprio desejo e crença.
A pessoa que faz uma livre
escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha
que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As
ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade
consciente do agente da ação.